Os efeitos do clima na economia

A Organização das Nações Unidas (ONU) já declarou que agora o planeta Terra está em uma nova fase do seu de seu aquecimento, agora chamado de Ebulição Global. Como tudo o que acontece no meio ambiente, os acontecimentos climáticos, furacões, tempestades, secas, entres outros, têm gerado danos graves para sociedade, tanto ambientais quanto econômicos.

Segundo o Banco Mundial, a crise climática pode levar até 100 milhões de pessoas a pobreza até 2030. Enchentes e secas têm um impacto muito grande na produção de alimentos, pois elas têm prejudicado as colheitas, trazendo um alerta importante, que é a tarefa de como alimentar a população. De acordo com a ONU, até 2050 o mundo será habitado por 10 bilhões de pessoas.

Medidas já estão sendo tomadas para reduzir danos há alguns anos, mas serão elas suficientes. O economista Nicolas Stern, que já foi chefe do Banco Mundial, em 2006, produziu um relatório sobre o clima sob encomenda do governo britânico. Neste material, o economista afirmava que uma das providencias necessárias para frear as mudanças climáticas trazidas pelo aquecimento global exige investimentos na ordem de 2% do PIB mundial.

Mas seria impossível garantir o pleno desenvolvimento e progresso dos países diante deste cenário? Estudos mostram que, com a adoção de algumas medidas, é possível crescer sem prejudicar o meio ambiente. A Comissão Mundial sobre a Economia e o Clima da ONU, em 2018, elaborou outro relatório sobre adoção de medidas climáticas que já apontavam que é possível combater o aquecimento do planeta com desenvolvimento econômico sustentável pela indústria. Como?

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É necessário que cada vez mais se invista em sistemas de energia limpa, que se pense em uma agricultura mais conectada com a proteção ambiental, assim como criar e seguir boas práticas no desenvolvimento das cidades. Além disso, pensar no reaproveitamento do plástico com o uso de embalagens reutilizáveis nos supermercados é uma medida básica e de fácil implementação.

Ainda segundo o estudo da ONU, foi constatado que, com essas medidas, era possível gerar cerca de 65 milhões de novos empregos no mundo, além de lucrar aproximadamente 26 bilhões de dólares até 2030.

Daqui para frente, é cada vez mais urgente que essas medidas sejam tomadas em consenso entre o setor público e o privado. A ONU acredita que, assim, a redução dos danos ainda é possível.