Planos de Previdência Complementar são o S da ESG

Grandes empresas que adotam as medidas ESG devem olhar para a previdência privada com outros olhos

ESG (Ambiental, Social e Governança) tem estado cada vez mais em alta nos últimos anos. Por isso, parece óbvio que planos de previdência complementar estejam buscado se adequar às recomendações dos três itens que integram a sigla. Afinal, previdência não se trata apenas de uma poupança individual, uma forma de investimento a longo prazo, mas sim de um mecanismo que visa a sustentabilidade financeira no futuro e que contribui para o desenvolvimento econômico dos brasileiros, tendo uma função social de destacada importância.

Essa importância faz com que o segmento seja constantemente desafiado para continuar investindo em soluções modernizadoras para os planos e que os jovens, a geração que ainda tem uma longa caminhada dentro do mercado de trabalho, também perceba a importância dessa modalidade de investimento financeiro.

De acordo com a B3, em 2021 45 empresas brasileiras abriram capital na bolsa brasileira e, dessas empresas, apenas cerca de 10% se tornaram patrocinadoras de fundo de pensão, segundo a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc). Ou seja, há muito espaço para o segmento crescer junto das companhias, puxando a economia do país e melhorando a vida de milhões de famílias.

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Neste texto focamos mais nos aspectos ligados ao “S” de social, mas o “G” de governança e o “M” de meio ambiente são fundamentais e certamente precisam ser observados. Planos de previdência oportunizam qualidade de vida aos seus participantes, colaboradores das empresas e aos seus familiares, e tem um papel social forte, tanto na educação financeira da população, quanto ao reduzir a probabilidade de vulnerabilidade econômica em momentos em que os indivíduos não estejam mais ativos no mercado de trabalho.