
O tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), em 2025, “perspectivas acerca do envelhecimento na sociedade brasileira”, lança luz sobre um dos maiores desafios do século: como transformar a longevidade em sinônimo de qualidade de vida, e não de vulnerabilidade. Envelhecer é uma conquista e, a cada década, a expectativa de vida do brasileiro aumenta, caminhando a passos largos para os 80 anos. Segundo o IBGE, em 2040, quase um quarto dos brasileiros terá mais de 60 anos.
Mas, será que estamos preparados para viver mais e melhor? Vivemos em uma sociedade que avança em conquistas médicas, mas ainda engatinha na construção de políticas, estruturas e hábitos financeiros compatíveis com uma vida mais longa. A conquista da longevidade não é mais uma tendência, é uma realidade consolidada em um país que vive a transição demográfica mais acelerada no mundo ocidental. No entanto, o Brasil ainda pensa, consume e decide como se fosse um país jovem.
A Previdência Social, sozinha, dá sinais de esgotamento. O modelo solidário, em que trabalhadores ativos sustentam os aposentados, torna-se insustentável diante da redução da taxa de natalidade e do aumento da expectativa de vida. Nesse cenário, a previdência complementar surge não apenas como alternativa, mas como necessidade.
As Entidades Fechadas de Previdência Complementar representam um caminho sólido e inteligente para esse novo tempo. Com gestão de investimentos focada no longo prazo, oferecem planos que estimulam a formação de uma poupança previdenciária capaz de garantir tranquilidade e autonomia na aposentadoria.
Mas o debate sobre longevidade vai muito além das finanças. Falar de envelhecimento é falar de novos propósitos, de continuidade e de recomeços. É necessário compreender que envelhecer não é o fim da linha, mas a chance de reinventar trajetórias, explorar novos saberes e exercer protagonismo social.
No Brasil, cresce o número de iniciativas que valorizam essa maturidade mais ativa e participativa na sociedade. Programas que valorizam o ingresso no ensino superior na terceira idade, presentes em diversas universidades públicas, possibilitam que pessoas acima de 60 anos voltem à sala de aula e compartilhem experiências com jovens, em um ambiente de troca e aprendizado intergeracional. Entidades representativas do setor comercial estimulam a prática esportiva, o voluntariado e a vida cultural, reforçando que o envelhecimento pode ser vivido com autonomia, curiosidade e pertencimento.
Ainda no setor privado, empresas também começam a reconhecer o valor do profissional sênior. Por meio de programas de recontratação de aposentados ou de mentoria corporativa, utilizam o conhecimento acumulado de quem tem mais experiência como diferencial competitivo e humano.
O Brasil precisa, portanto, construir uma economia para a longevidade, um ecossistema que valorize o potencial produtivo, criativo e consumidor das pessoas maduras. Em vez de enxergá-las como peso, é hora de reconhecê-las como a futura força motriz de uma sociedade idosa, porém ativa.
Essa economia já movimenta trilhões de dólares no mundo e, no Brasil, começa a se estruturar com o crescimento de startups e negócios voltados à longevidade, como plataformas de educação digital para pessoas com mais de 50 anos, empresas de turismo adaptado, academias voltadas ao público sênior e serviços financeiros pensados para essa faixa etária.
Há também avanços urbanos e sociais. Cidades como São Paulo e Curitiba desenvolvem planos de mobilidade e urbanismo amigáveis ao idoso, inspirados na iniciativa global “Cidades Amigas do Idoso”, da Organização Mundial da Saúde. Ainda há muito a ser feito, porém, esses movimentos sinalizam mudanças e novas perspectiva sobre a velhice.
E esta mudança cultural já está acontecendo desde o ensino básico. As escolas estão incorporando a educação financeira como tema transversal, preparando as novas gerações para um envelhecimento mais consciente e sustentável. A prova de redação do ENEM deu mais um passo nesse sentido, trazendo o tema para a discussão entre aqueles que estão começando a definir seu futuro profissional.
Planejar a aposentadoria é, em última instância, planejar a vida. É decidir hoje como queremos viver nossos próximos anos, com liberdade para escolher, com serenidade para aproveitar e com segurança para sonhar.
A previdência complementar, nesse sentido, é uma ferramenta de cidadania e dignidade. Envelhecer com qualidade depende de escolhas conscientes, mas também de uma cultura que valorize quem envelhece.
Se o futuro será mais longevo, que ele também seja mais humano, sustentável e previdente. Afinal, o tempo passa para todos. A pergunta fundamental agora é: o que você quer ser quando envelhecer?


Ótimo!
muito bom
estou tentando me preparar para ter uma boa aposentadoria e ficar tranquilo quando for mais velho, ótimo texto
Excelente!!
👏🏽
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Excelente conteúdo
Super importante a educação financeira para podermos garantir uma aposentadoria no futuro.
Tenho filhos e percebo dia a dia como a educação financeira é importante para o desenvolvimento.
Obrigado pelo Rico conteúdo, tem sido uma jornada incrível!
Envelhecer com qualidade requer planejamento, previdência e valorização da longevidade na sociedade.
Excelente conteúdo
Temos que nos preparar tanto financeiramente quanto o que será feito no nosso tempo livre, quando nos aposentarmos… é algo que não era costume pensar.
Excelente conteúdo
Eu quero ser feliz e saudável! E para isso preciso me preparar financeiramente
O texto acerta ao conectar a urgência do planejamento financeiro, como a previdência complementar, à necessidade de uma mudança cultural que valorize a longevidade ativa. É crucial sairmos do debate apenas sobre o “peso” da Previdência Social para a construção de uma “economia da longevidade”.
Espero ter um futuro longevo!
Muito bom esse material
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Muito interessante o contúdo e profundo no tema.
Tema muito importante!
Muito bom
Bom
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Ótimo conteúdo!
Excelente conteúdo
Precisamos envelhecer com saúde mental
Muito bom! Precisamos envelhecer com saúde mental
Muito bom esse artigo
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Excelente artigo! O tema da redação do ENEM 2025 é um divisor de águas, forçando o Brasil a encarar a longevidade não como um problema, mas como uma conquista que exige preparação social, estrutural e, claro, financeira.
Super importante, ainda mais no contexto da recente divulgação da expectativa de 76,6 anos!
Excelente centeúdo!! 💜🥰
O planejamento financeiro contribui para uma longevidade mais saudável, excelente tema!
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Excelente conteúdo
Excelente Conteudo
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Otimo arigo